Com todo o meu rancor
Bruna MaiaEntre equipamentos de vigilância, abuso psicológico, violência física, aborto, drogas prescritas e recreativas, um coração de boi, amizades lindas, uma égua, Toddynho adulterado, ASMR de frango frito e um cheirinho de Medeia no ar, a narrativa é envolvente como um romance policial e absurda como o excelente Meu ano de descanso e relaxamento, de Ottessa Moshfegh, que também envolve drogas e ideias malucas de uma mulher deprimida.
"É uma delícia ver um romance de estreia com uma protagonista tão perturbada e distante dos estereótipos femininos que o patriarcado aprova ― a mulher dócil, servil, frágil e sempre pronta para perdoar e pedir desculpas por existir. Com Ana não tem arrego. Nem com Bruna, essa escritora que não tem medo e nem vergonha da raiva. Cuidado com elas."
― Clara Averbuck, Toureando o diabo
Com todo o meu rancor é um romance ácido, violento e hilário sobre a força do ódio, o poder da vingança e a busca por identidade em uma conturbada jornada anti-heroica.
"Bruna Maia não faz prisioneiros em Com todo o meu rancor, verdadeira pornografia de vingança em forma de romance. Fantástico e perturbador."
― Arnaldo Branco, roteirista
"Nesta narrativa galopante, com sua realidade delirante ou delírio lúcido, a vingança não é um prato que se come frio. A refeição é uma sopa escaldante, lisérgica, e nunca termina."
― Andréa del Fuego, A pediatra